segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Faroeste na Assembleia Municipal


Mais uma reunião da Assembleia Municipal de Valongo, que começa com fortes protestos da população.

Este é o reflexo do completo desleixo, aliado à falta de soluções do executivo PSD para os problemas da população de Valongo.

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NOTA À IMPRENSA - PS Valongo

NOTA À IMPRENSA

MORADORES DA ZONA DE SONHOS (ERMESINDE) DESCONTENTES COM OS STCP


Reina o descontentamento entre os residentes da Zona de Sonhos na Cidade de Ermesinde, pelo facto de os STCP, não terem cumprido as promessas assumidas aquando da reestruturação das carreiras, levada a efeito por aquela empresa há largos meses atrás.

Então, e apôs os residentes terem bloqueado a carreira, numa acção de contestação aos novos trajectos que os STCP aprovaram, foi-lhes prometido que a situação seria revista e as suas reivindicações seriam consideradas.

A Comissão Política Concelhia do PS/Valongo e os Socialistas de Ermesinde estão, por isso, também indignados com o comportamento daquela Empresa, que não tem em consideração o facto de os munícipes, grande parte reformados, residirem na parte alta da cidade e os transportes serem o único meio para as suas deslocações no dia-a-dia e das suas famílias. Recordam, aliás as reuniões havidas no passado com moradores, a Administração dos STCP e o PS/Valongo para desbloquear o assunto.

Afonso Lobão porta-voz da concelhia não cala o seu “protesto”. “Enquanto deputado à Assembleia da República empenhei-me no assunto e o então Secretário de Estado dos Transportes e a Administração dos STCP da altura, foram sensíveis aos argumentos dos residentes. Agora, passados 12 anos, há um claro retrocesso, sendo que os problemas de mobilidade se agravaram, pois as pessoas envelheceram e tem hoje problemas de saúde, que lhes dificultam a deslocação.” Afirmou aquele dirigente socialista.

A agravar ainda mais a situação, acresce que a carreira 703 que deveria ligar o Porto (Cordoaria) à Zona de Sonhos, por vezes fica-se pela zona da Estação no Centro de Ermesinde, deixando indignados os utentes que pagaram o seu bilhete, pois a referida carreira fica longe do destino que anuncia. “É um comportamento no mínimo imoral, pois o cidadão merece ser respeitado, e, isso não está a acontecer, pela forma como a organização dos transportes se está a verificar.” Reforçou Afonso Lobão que aproveitou também, para criticar a Câmara Municipal de Valongo pela passividade que demonstra em defesa dos Munícipes “Se é verdade que é aos STCP quem compete resolver este assunto, não é menos verdade, que a Autarquia deve, junto da Empresa tudo fazer, para que os moradores de Sonhos e redondezas, tenham um tratamento digno. Porventura com planeamento, compreensão e o empenhamento de todos, até era possível resolver em simultâneo, o problema das acessibilidades ao novo Centro de Saúde que tanta celeuma causou na última Assembleia Municipal” concluiu Afonso Lobão

Valongo, 4 de Outubro de2008

A Comissão Política Concelhia



domingo, 12 de outubro de 2008

IMI - Entrevista a Eduardo Catroga


“Pagar 0,4% de IMI ainda é uma exorbitância”

Excerto da entrevista a Eduardo Catroga, o último ministro das Finanças dos Governos de Cavaco Silva.

“Por exemplo, para as famílias: o Governo já definiu algumas reduções do IMI, o Imposto Municipal sobre Imóveis . E também já definiu alguns alargamentos do período de isenção do pagamento do IMI por parte das famílias. Muita gente que comprou casa está agora confrontada com o aumento das taxas de juro porque não fez bem a devida conta ou não foi bem informada, ou não fez bem as contas de uma simulação da evolução das suas despesas no médio a longo prazo - muitas vezes os portugueses só raciocinam no curto prazo. Ora por exemplo em relação a estas famílias, para além da redução que foi feita em que a taxa máxima de IMI passou para 0,4 em relação aos prédios com valores já actualizados e para 0,7 para os valores antigos, sobretudo para os valores actualizados, que são todas as casas adquiridas nos últimos 15 a 20 anos, 0,4 ainda é uma exorbitância. Por exemplo, a Câmara Municipal de Lisboa está a aplicar 0,4, como estão outras câmaras do País. E daí as receitas das autarquias locais terem crescido à taxa de 20% ou mais, ora isto é um escândalo! Em períodos de dificuldades são recursos que são absorvidos pelas administrações públicas em prejuízo das famílias e das empresas. Sou partidário de que o IMI, sobre valores actualizados, não devia exceder 0,2% do valor.”

João Marcelino (DN) e Paulo Baldaia (TSF) - 05.10.08