sábado, 20 de dezembro de 2008
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
...
GOVERNO GARANTE MAIS UMA OBRA PARA VALONGO
Túnel em Ermesinde sob a linha do Minho
A passagem de nível da linha do Minho, na Rua de Miguel Bombarda, em Ermesinde (Valongo) será substituída por um túnel. A obra custará cerca de 900 mil euros e terá apoio do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres.
O acordo de colaboração entre aquele organismo e a Câmara de Valongo, que garante uma comparticipação estatal de 80%, foi publicado ontem em Diário da República. O protocolo de entendimento foi autorizado pelo ministro das Obras Públicas, Mário Lino. A obra arrancará no próximo ano e tem um prazo de execução de oito meses.
O processo tendente à eliminação da última passagem de nível sem guarda de Valongo começou a dar os primeiros passos há mais de dois anos e caminha, agora, para a sua concretização efectiva no terreno. Fonte da Autarquia revelou, ao JN, que o próprio primeiro-ministro terá assegurado ao presidente da Câmara, Fernando Melo, a resolução do problema, após os reiterados alertas do município ao Governo.
Segundo a mesma fonte, a Câmara de Valongo recebeu mesmo instruções para avançar com o processo, designadamente as expropriações, a demolição de imóveis e os realojamentos necessários à execução da empreitada.
Assim, já foram arrasadas as casas e realojadas quatro famílias, para que se possa avançar com a construção do túnel e dos respectivos acessos à rede viária local.
O atravessamento rodoviário sob a linha do Minho (ao quilómetro nove da ferrovia) terá aproximadamente
"O município compromete-se a proceder ao encerramento total e definitivo da passagem de nível no prazo máximo de dois anos após a entrada em vigor deste acordo ou logo que a obra esteja concluída, se tal ocorrer posteriormente", determina o texto do acordo entre a Câmara de Valongo e a o Instituto de Mobilidade e Transportes Terrestres (IMTT).
O protocolo entrará em vigor no dia da respectiva assinatura e "termina 90 dias após a aprovação da conta final da obra pelo IMTT", acrescenta o protocolo publicado ontem em Diário da República.
18de Dezembro 2008
Jornal de Noticias
HUGO SILVA
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Convite Jantar de Natal
Agradecemos a sua reserva até ao dia 3 de Dezembro para os seguintes contactos:
Ivo Neves: 914308923 / Manuel Pinto: 966229944
Lugares limitados
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
...
PS VALONGO
APLAUDE NOVO CAMPUS DE JUSTIÇA EM VALONGO
A Comissão Política Concelhia do PS/Valongo congratula-se com o anúncio público do Governo da construção do novo Palácio da Justiça de Valongo, um equipamento público há muito reclamado pelos vários operadores de Justiça e pela população do Concelho.
O novo edifício que albergará o Tribunal Judicial de Valongo, o Tribunal de Trabalho e as Conservatórias do Registo Civil, Comercial e Predial, vem preencher uma grave lacuna que hoje se verifica no concelho e na área da Justiça e pode contribuir para a requalificação urbana e a dinamização comercial da zona envolvente. "O PS/Valongo aplaude a decisão do Governo em avançar com um conjunto de equipamentos e infra estruturas em Valongo de que são exemplos a nova Urgência do Hospital e o agora anunciado Tribunal, que permitirão aos cidadãos do Concelho de Valongo melhor atendimento e, estamos certos, um serviço público de qualidade. É também um desafio à iniciativa privada responsável pala concepção/construção do novo Campus de Justiça.
Estão de parabéns os funcionários, os advogados, os juízes e os Valonguenses, afirmou Afonso Lobão, porta-voz dos socialistas.
O PS/Valongo espera agora que a Câmara Municipal que tem adoptado uma postura de mero espectador, seja um parceiro activo do processo, pois ao longo dos últimos anos de mandato do PSD, assiste-se a uma falta de iniciativa e de reivindicação gritante. O PS/Valongo recorda que, julgando então interpretar os anseios dos valonguenses, reuniu, em Maio passado, na Secretaria de Estado da Justiça, para fazer valer a necessidade de novas instalações para o Tribunal, tendo recebido a indicação do empenhamento do Governo em desbloquear a situação.
COMO O PROMETIDO É DEVIDO AÍ ESTÁ A DECISÃO.
Daí o nosso aplauso.
A Comissão Política Concelhia
Novembro de 2008
terça-feira, 18 de novembro de 2008
domingo, 9 de novembro de 2008
PS critica autarquia social-democrata por atraso na implementação das AEC's
Quando a educação e desenvolvimento das nossas crianças são postas em causa por um executivo PSD que não demonstra a mínima sensibilidade para o facto de há 3 anos, consecutivos, as aulas de Inglês e restantes actividades se iniciarem 3 meses mais tarde do que deviam.
É facto que este atraso é equivale a quase um ano lectivo.
E se, por exemplo, comparar-mos os conhecimentos adquiridos por um aluno do nosso Concelho, com um aluno de Matosinhos?
A demagogia deste executivo PSD e do Presidente Fernando Melo, terá um preço elevado que será mais tarde pago pelos nossos filhos.
07 de Novembro de 2008, 12:21
Porto, 07 Nov (Lusa) - O PS/Valongo criticou hoje o "desleixo" e o "marasmo" da autarquia local, liderada pelo PSD, que levou ao atraso na implementação das Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC's) nas escolas do 1/o ciclo do Ensino Básico.
Em comunicado enviado à Lusa, o porta-voz da concelhia socialista de Valongo, Afonso Lobão, denunciou "a forma lamentável como o município tem tratado a questão da implementação das AEC's, fazendo atrasar o início das mesmas actividades".
"São milhares de alunos que aguardam que as aulas de Inglês, Música, Expressões e Actividades Desportivas comecem", sustentou Afonso Lobão.
O dirigente socialista recordou que o Ministério da Educação disponibiliza a verba de 262,50 euros anuais por aluno para tais actividades.
"Valongo é um dos poucos concelhos que não ata nem desata. Aliás, este comportamento é já recorrente, pois no ano anterior as actividades extra curriculares tiveram início somente em Janeiro", acrescenta Lobão.
Os socialistas de Valongo consideram ainda que "a falta de dinamismo da autarquia" é ainda mais evidente perante "os esforços" desenvolvidos pelos vários agrupamentos escolares do concelho para que as AEC's se iniciassem ao mesmo tempo que o ano lectivo.
"Os agrupamentos mobilizaram as escolas e os seus profissionais que apresentaram atempadamente as candidaturas para assegurar tais actividades, mas de nada adiantou", lamentou o dirigente socialista.
O PS Valongo critica ainda a Câmara de Valongo por "não disponibilizar transporte aos alunos para a prática da natação nas piscinas sedeadas nas várias freguesias".
A Lusa contactou a Câmara de Valongo que remeteu para mais tarde uma reacção às críticas socialistas.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Faroeste na Assembleia Municipal
Mais uma reunião da Assembleia Municipal de Valongo, que começa com fortes protestos da população.
Este é o reflexo do completo desleixo, aliado à falta de soluções do executivo PSD para os problemas da população de Valongo.
...............................
NOTA À IMPRENSA - PS Valongo
MORADORES DA ZONA DE SONHOS (ERMESINDE) DESCONTENTES COM OS STCP
Reina o descontentamento entre os residentes da Zona de Sonhos na Cidade de Ermesinde, pelo facto de os STCP, não terem cumprido as promessas assumidas aquando da reestruturação das carreiras, levada a efeito por aquela empresa há largos meses atrás.
Então, e apôs os residentes terem bloqueado a carreira, numa acção de contestação aos novos trajectos que os STCP aprovaram, foi-lhes prometido que a situação seria revista e as suas reivindicações seriam consideradas.
A Comissão Política Concelhia do PS/Valongo e os Socialistas de Ermesinde estão, por isso, também indignados com o comportamento daquela Empresa, que não tem em consideração o facto de os munícipes, grande parte reformados, residirem na parte alta da cidade e os transportes serem o único meio para as suas deslocações no dia-a-dia e das suas famílias. Recordam, aliás as reuniões havidas no passado com moradores, a Administração dos STCP e o PS/Valongo para desbloquear o assunto.
Afonso Lobão porta-voz da concelhia não cala o seu “protesto”. “Enquanto deputado à Assembleia da República empenhei-me no assunto e o então Secretário de Estado dos Transportes e a Administração dos STCP da altura, foram sensíveis aos argumentos dos residentes. Agora, passados 12 anos, há um claro retrocesso, sendo que os problemas de mobilidade se agravaram, pois as pessoas envelheceram e tem hoje problemas de saúde, que lhes dificultam a deslocação.” Afirmou aquele dirigente socialista.
A agravar ainda mais a situação, acresce que a carreira 703 que deveria ligar o Porto (Cordoaria) à Zona de Sonhos, por vezes fica-se pela zona da Estação no Centro de Ermesinde, deixando indignados os utentes que pagaram o seu bilhete, pois a referida carreira fica longe do destino que anuncia. “É um comportamento no mínimo imoral, pois o cidadão merece ser respeitado, e, isso não está a acontecer, pela forma como a organização dos transportes se está a verificar.” Reforçou Afonso Lobão que aproveitou também, para criticar a Câmara Municipal de Valongo pela passividade que demonstra em defesa dos Munícipes “Se é verdade que é aos STCP quem compete resolver este assunto, não é menos verdade, que a Autarquia deve, junto da Empresa tudo fazer, para que os moradores de Sonhos e redondezas, tenham um tratamento digno. Porventura com planeamento, compreensão e o empenhamento de todos, até era possível resolver em simultâneo, o problema das acessibilidades ao novo Centro de Saúde que tanta celeuma causou na última Assembleia Municipal” concluiu Afonso Lobão
Valongo, 4 de Outubro de2008
A Comissão Política Concelhia
domingo, 12 de outubro de 2008
IMI - Entrevista a Eduardo Catroga
“Pagar 0,4% de IMI ainda é uma exorbitância”
Excerto da entrevista a Eduardo Catroga, o último ministro das Finanças dos Governos de Cavaco Silva.
“Por exemplo, para as famílias: o Governo já definiu algumas reduções do IMI, o Imposto Municipal sobre Imóveis . E também já definiu alguns alargamentos do período de isenção do pagamento do IMI por parte das famílias. Muita gente que comprou casa está agora confrontada com o aumento das taxas de juro porque não fez bem a devida conta ou não foi bem informada, ou não fez bem as contas de uma simulação da evolução das suas despesas no médio a longo prazo - muitas vezes os portugueses só raciocinam no curto prazo. Ora por exemplo em relação a estas famílias, para além da redução que foi feita em que a taxa máxima de IMI passou para 0,4 em relação aos prédios com valores já actualizados e para 0,7 para os valores antigos, sobretudo para os valores actualizados, que são todas as casas adquiridas nos últimos 15 a 20 anos, 0,4 ainda é uma exorbitância. Por exemplo, a Câmara Municipal de Lisboa está a aplicar 0,4, como estão outras câmaras do País. E daí as receitas das autarquias locais terem crescido à taxa de 20% ou mais, ora isto é um escândalo! Em períodos de dificuldades são recursos que são absorvidos pelas administrações públicas em prejuízo das famílias e das empresas. Sou partidário de que o IMI, sobre valores actualizados, não devia exceder 0,2% do valor.”
João Marcelino (DN) e Paulo Baldaia (TSF) - 05.10.08
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Finanças locais
Dados da Direcção-Geral das Autarquias Locais, a que a Lusa teve acesso, indicam que este aumento significativo resulta da subida do IMI e do IMT recolhidos, cuja receita cresceu 32 por cento e 33 por cento, respectivamente, entre 2006 e 2007. Além disso, no ano passado, a derrama também melhorou bastante, já que depende da cobrança de IRC, cuja receita cresceu 31,2 por cento.
As 308 câmaras municipais recolhem junto da população cinco impostos: o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), o Imposto Municipal sobre Transmissões (IMT), o Imposto Único de Circulação, a derrama, recebendo ainda 5 por cento da receita de IRS.
MMO
Lusa/Fim
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Valongo é um dos concelhos onde a habitação é, em media, mais barata; apesar disso entra 2004 e 2007 a receita do IMT cresceu 75% , e a receita do IMI aumentou 56%, valores muito acima de alguns concelhos da área metropolitana do Porto, onde a habitação é em média mais cara.
QUADRO DO CONCELHO DE VALONGO (Ver imagem)
“Não podemos esquecer que para além das várias taxas e derramas anualmente actualizadas pela Câmara, os residentes no Concelho ainda pagam rampas os parquímetros e o IMI. Ora para quem vive em dificuldades a situação tende a tornar-se insustentável. Isto não pode continuar,” Afirmou Afonso Lobão, porta-voz da Concelhia Socialista.
Assim, a Comissão Politica Concelhia do PS/Valongo alerta a Câmara Municipal de Valongo, que deve ter em consideração, a orientação do governo, as fragilidades sociais do Concelho, nomeadamente o facto dos casais jovens sentirem dificuldades em solver compromissos com a banca e reduzir, substancialmente, o valor das taxas do IMI e do IMT, a aplicar me Valongo.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Partido Socialista assinala início de ano político com quatro eventos
sábado, 30 de agosto de 2008
PS/Valongo reclama linha para servir concelho
Em comunicado, Afonso Lobão reivindica que o Conselho de Administração da empresa Metro do Porto e a sua Comissão Executiva «desenvolvam os estudos necessários à definição do traçado que, aproveitando a linha de Rio Tinto, permita o prolongamento do Metro ao Concelho de Valongo».
O Governo anunciou a validação dos resultados do concurso público respeitante à linha do Metro até Rio Tinto, o que irá permitir que as obras arranquem em breve, prevendo-se que estejam concluídas dentro de 18 meses, recordam os socialistas de Valongo.
No comunicado, o PS/Valongo «aplaude a decisão do Governo e a celeridade do processo», mas «constata com tristeza que a Junta Metropolitana do Porto continua a esquecer Valongo».
«Todos os concelhos da coroa da cidade do Porto são, hoje, servidos pela empresa Metro do Porto, excluindo, sem razão, zonas populacionais como Ermesinde, Alfena e Valongo», afirmou Afonso Lobão, da Concelhia socialista de Valongo.
Lusa/SOL
terça-feira, 22 de julho de 2008
Urgência do Hospital de Valongo
Afonso Lobão, porta-voz da Comissão Política Concelhia do PS/Valongo falava no final de uma reunião daquela estrutura dedicada ao estado dos serviços de saúde no concelho, que conclui pela urgência de investir nos equipamentos de saúde do município.
"Em primeiro lugar, urge melhorar as instalações do actual Centro de Saúde de Ermesinde, de forma a dotá-lo de maior funcionalidade e melhor qualidade no atendimento", afirmou o responsável.
Afonso Lobão considerou como "premente a necessidade de encontrar novos espaços que substituam as péssimas instalações do Centro de Saúde da Vila de Alfena", assim como a construção de um novo Centro de Saúde na Vila de Campo, "cujos serviços funcionam, há largos anos, em pré-fabricado".
"O secretário de estado da Saúde, Manuel Pizarro, enquanto deputado, teve oportunidade de constatar esta realidade e estamos certos que o Governo fará incluir, no PIDDAC 2009, as verbas necessárias para a concretização dos projectos", sustentou o responsável.
Afonso Lobão apelou à Câmara de Valongo e às juntas de freguesia envolvidas para que "dêem o seu contributo para a supressão das dificuldades, cedendo os terrenos adequados".
"Só assim se avançará mais rapidamente", frisou.
O responsável do PS/Valongo elogiou ainda "o bom andamento das obras em curso na nova Urgência do Hospital de Valongo, que envolvem mais de um milhão e meio de euros".
"Vai seguramente traduzir-se numa melhoria significativa da qualidade do atendimento aos cerca de 100.000 utentes daquela unidade", frisou.
Lusa/Fim
sexta-feira, 30 de maio de 2008
Câmara cria taxa de disponibilidade de água
O alerta para a fixação da taxa partiu da empresa privada concessionária dos serviços de abastecimento de água e de saneamento, que indicou à Autarquia de Valongo a necessidade de aprovar uma "tarifa fixa para cobrir os custos" de construção, de conservação e de manutenção do sistema. (JN, 30/05/08)
É notável o desinteresse do executivo PSD/PP liderado por Fernando Melo em resolver os problemas do nosso Concelho.
A Câmara de Valongo está PARADA há 3 ANOS.
Criaram a Taxa de estacionamento.
O imposto municipal sobre imóveis e a derrama são cobrados praticamente á Taxa Máxima.
E agora, quando tudo indicava que as famílias iriam poupar uns euros com o, com o fim do pagamento do aluguer do contador da água, o PSD/PP cria uma nova taxa de disponibilidade sem que haja quaisquer contrapartidas para os nossos Cidadãos.
O PS é contra esta nova Taxa de disponibilidade da água.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Tribunal de Valongo
Tribunal de Valongo vai ter novas instalações em 2009
Socialistas garantem que o concurso para parceria público-privada será lançado em Junho. Câmara lamenta que o caso seja tratado como assunto político.
Depois de 12 anos em instalações provisórias, apertadas, sem casa de banho e onde público tem de aguardar nas escadas do edifício, no passeio ou mesmo na rua, o Tribunal de Valongo poderá vir a ter uma nova morada, já em 2009.
A garantia de que o concurso para a adjudicação da obra das novas instalações será lançado em Junho, em regime de parceria público-privada, foi dada ontem pelo secretário de Estado adjunto e da Justiça, Conde Rodrigues, ao deputado socialista Afonso Lobão.
Contactada pelo PÚBLICO, a Câmara Municipal de Valongo, presidida pelo social-democrata Fernando Melo, diz "desconhecer a evolução do processo do novo tribunal" e lamenta que Afonso Lobão transforme "uma situação tão grave num assunto político-partidário".
Na reunião de ontem, pedida pelos socialistas de Valongo, Afonso Lobão quis "sensibilizar o Governo, através do secretário de Estado, para a necessidade urgente de se encontrarem novas instalações para o tribunal, para que todos possam trabalhar em condições".
Para o socialista, o investimento é "um contributo para a qualificação do concelho e da cidade para que esta deixe de estar na cauda da Área Metropolitana do Porto".
Questionado sobre a demora da decisão, o socialista diz compreender a situação do Ministério da Justiça que "tem o acesso às verbas comunitárias dificultado, dependendo apenas do Orçamento de Estado que lhe confere pouco dinheiro para a requalificação de espaços, quanto mais para a construção de raiz".
No que diz respeito ao facto de espaço onde o tribunal está actualmente instalado ser arrendado - prevendo-se uma manutenção da situação - Afonso Lobão acredita que "o Estado certamente não fará um mau negócio".
Quanto à posição da Câmara de Valongo no processo, o deputado já tem mais dúvidas. Apesar de acreditar que, na altura em que foram projectadas, as actuais instalações "serviam as necessidades", o socialista sente que não foram tidos em consideração os "desafios futuros".
Além disso, garante que a autarquia teve "momentos de indecisão" na hora de escolher novas instalações, numa altura em que havia acesso às verbas no PIDAC (Plano de Investimentos e Desenvolvimento da Administração Central).
Fonte do gabinete de comunicação da autarquia reiterou a "total abertura" do presidente para resolver a precária situação do tribunal e diz entender as declarações do deputado da oposição "como as de um candidato a candidato à Câmara Municipal de Valongo que recebeu o apoio explícito do Sr. Secretário de Estado".
A autarquia sublinhou, ainda, o facto de ter há muito tempo um terreno disponível para a construção do edifício, iniciativa a que Afonso Lobão "nem sequer se dignou a responder".
Ainda assim, para Afonso Lobão o tribunal não é suficiente. O deputado defende a requalificação das instalações da câmara municipal, "muito degradadas", e a criação de uma "loja do cidadão de nova geração".
O secretário de Estado terá também abordado a reconstrução dos tribunais do Porto e Maia e a requalificação dos edifícios de Paredes, Amarante, Santo Tirso e Penafiel.
A tutela prevê um investimento total de 13 milhões de euros em reparações, em 2008.
Noticia do Jornal Publico em 08.05.2008, Romana Borja-Santos
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Almoço de 25 de Abril
O presidente da Concelhia começou por sublinhar o elevado número de presentes (cerca de 500), naquele dia em que comemoravam o 25 de Abril, a fundação do partido e a vitória nas eleições para a Concelhia realizadas no passado dia 5 de Abril. Orlando Rodrigues referiu a conquista da liberdade de opinião, de pensamento, de ideais e de ideologia. «O 25 de Abril ficará para sempre na nossa memória como o dia em que Portugal iniciou a construção do seu futuro. Nós, Partido Socialista, sentimo-nos orgulhosos que o PS estivesse na génese da revolução de Abril, nomeadamente com o fundador do nosso partido Dr. Mário Soares.
Comemoramos também os 35 anos da fundação do Partido Socialista que ocorreu no dia 19 de Abril». Falou depois da responsabilidade do PS de Valongo, e apontou: «Há dois anos, quando nos candidatamos à Comissão Política Concelhia de Valongo definimos como meta (...) unir o partido em volta de uma liderança, propusemo-nos à reflexão e reflectimos com ministros e secretários de Estado, com dirigentes nacionais e distritais que se deslocaram a Valongo para discutir connosco questões importantes para o país e para o concelho.
Rejuvenescemos as equipas, como propusemos, e convidamos a entrar no partido mais de 150 novos militantes jovens que trouxeram novas ideias ao partido.
Chegamos ao fim destes dois anos, que agora terminaram, com o partido unido, com uma única lista candidata à CPC de Valongo e com uma única lista a cada secção de residência.
Unimos o Partido Socialista de Valongo e convidamos todos os militantes a fazerem parte da lista à CPC de Valongo e a fazerem parte dos órgãos.
Cumprimos a nossa parte de unificar o partido. Ninguém foi excluído, ninguém foi deixado de fora nesta eleição. Isto mostra a união do PS Valongo.
Por mais que os nossos adversários políticos queiram demonstrar o contrário não o conseguem porque a prova de que estamos unidos é estarmos cá todos hoje e termos apresentado listas únicas às eleições do partido». E de seguida, introduzindo o tema do objectivo de conquista da Câmara: «(...) A nossa marcha em direcção à vitória na CM Valongo, daqui por um ano e meio, começa hoje (...). Quando virem a dinâmica do PS Valongo muitos virão, muitos outros se juntarão a nós, porque sentirão que o PS Valongo é o partido ganhador.
Vamos trabalhar para que aqueles que hoje ainda possam não estar connosco o estejam amanhã porque neste projecto de vitória todos somos necessários para ganhar».Apontando o lema “Unir Para Mudar Valongo”, o presidente da Concelhia do PS anunciou «um combate político intenso e permanente. Se até agora nos preocupamos em unir o partido estamos agora preocupados em fazer um intenso combate político à CM Valongo», no urbanismo, desporto, transportes, educação, acessibilidades e ambiente. «(...) Já não se entendem os vereadores entre si, porque já não se entendem os vereadores com o presidente e o presidente com os vereadores e já não se entende o executivo com a população de Valongo e a população de Valongo com este executivo», acusou ainda.
INTERVENÇÃO DE AFONSO LOBÃO
O dirigente distrital Afonso Lobão, que usou em seguida da palavra, começou por fazer a evocação do 25 de Abril, com «comoção e alegria», lembrando as suas conquistas em vários domínios, com destaque para o poder local democrático.«Valongo, o nosso concelho, não pode perder o comboio do progresso e da modernidade. Integrado numa grande metrópole, Valongo vem, ano após ano, mandato após mandato, perdendo influência, poder e prestígio.
Há um claro retrocesso, num caminho cada vez mais competitivo entre os municípios.
Ao nosso concelho, estará reservado, se entretanto nada for alterado, um lugar cada vez mais secundário na Área Metropolitana do Porto», lamentou Afonso Lobão.
E incentivando à luta contra a resignação com este estado de coisas, apontou o PS como «partido maioritário credível e responsável, [a quem] incumbe o enorme dever de alterar este estado de coisas, promovendo a mobilização de consciências, das forças vivas, dos outros partidos da oposição e da população que gosta da sua terra e que não se conforma com a situação».
Considerou um «fracasso» a gestão da actual maioria de direita na Câmara, e apontou algumas tarefas que se imporiam ao partido, começando pela a «necessidade de afirmar Valongo no contexto da Área Metropolitana». E acusou o PSD: «É uma equipa envergonhada, encurralada e isolada que não prestigia o poder local democrático.
E no fim do ciclo do PSD, o PS/Valongo, para romper este marasmo, tem de exigir solidariedade quer aos Municípios da Área Metropolitana, quer ao Governo quer ao Partido Socialista a nível distrital». E pondo ainda a tónica nesta perspectiva, apontou: «É imperioso e necessário que nas próximas eleições autárquicas, face às dificuldades e problemas existentes, as várias candidaturas socialistas tenham como suporte um projecto comum, metropolitano de qualidade e integrador que relance a região, outrora rica e mais solidária».
Depois, em segundo lugar, defendeu a necessidade de «vencer o desafio do desenvolvimento económico, abrindo as portas do concelho a investidores de qualidade que façam instalar, nas suas zonas industriais, empresas modernas que animem e desenvolvam o concelho e proporcionem emprego aos seus cidadãos.
O concelho, tal como nas décadas de setenta e oitenta, vive, hoje, momentos de depressão e os socialistas têm a obrigação de contribuir para o seu relançamento.
Os jovens do concelho, muitos deles licenciados, já deixaram de acreditar na capacidade empreendedora da Autarquia e desesperam ao ver a sua terra andar para trás. O PS, em Valongo e na Área Metropolitana, deverá ser, por isso, o motor de desenvolvimento da região».Em terceiro lugar apontou a necessidade de «qualificar, planear e ordenar o território do Município desenvolvendo a interligação e interdependência com os municípios vizinhos (...)», através de um novo PDM, de Planos de Urbanização e de Pormenor que derrubassem as barreiras artificiais, e fizessem renascer «projectos naturais de qualidade económica e ambiental tão em falta no concelho.
Em quarto lugar, apontou ainda o dirigente socialista, «é prioritário apostar na coesão interna, no combate às bolsas de pobreza e às assimetrias sociais concelhias, ajudando os agrupamentos escolares, as instituições de solidariedade social, nomeadamente no seu trabalho diário de apoio aos idosos e às crianças.
É necessário reforçar também as colectividades de desporto, de cultura e recreio que, abandonadas à sua sorte, não vêm, na actual liderança da autarquia, capacidade para desenvolver, nestas áreas, um projecto coerente moderno e eficaz para as populações».
E finalmente, num discurso preparado para a conquista de poder, avisou que «é necessário confiar nos funcionários da Câmara, dizendo-lhes que o PS conta com eles, todos sem excepção, pois o PS sabe que são eles que, no dia a dia, e na ausência de um poder político competente, com o seu profissionalismo e a sua dedicação à causa pública, garantem o funcionamento dos serviços municipais e são também um dos pilares indispensáveis (...)».E, indicando sempre o objectivo de reconquista da Câmara, terminou a sua intervenção de uma forma bem significativa, que deixa perceber que a escolha socialista para uma candidatura à presidência da Câmara já poderá estar feita:
«Por mim estou preparado! Mas não o desejo fazer sozinho. Por isso o PS/Valongo apela e desafia as forças políticas da Oposição, as mulheres e homens que não se resignam ao laxismo, ao conservadorismo e à incompetência de quem gere o Município, que se juntem a ele para, que em conjunto se construa uma alternativa democrática, participada e moderna à gestão cansada, sem ideias e ultrapassada da actual maioria que governa a Câmara Municipal».